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Pastor orienta fiéis a não irem ao cinema, para reduzir o “impacto” dos filmes “sobre a mente humana”

O pastor adventista Erton Kohler publicou um vídeo no Youtube em que critica a ida de cristãos ao cinema.

No vídeo, ele responde a uma pergunta de um espectador, sobre a diferença de assistir filmes na igreja, em casa ou no cinema.

O pastor afirma que um filme apresentado na igreja é avaliado antes: “Você tem a segurança de estar vendo um filme que não terá um impacto negativo na sua mente”.

Sobre frequentar o cinema, o pastor faz referência à luta entre o bem e o mal pela mente humana, e afirma que o ambiente das salas de exibição é propício para influenciar: “Uma tela de 6x4m, com cadeiras estofadas e forma de anfiteatro, com escuridão total, som estéreo e ninguém se movimentando. Você vai me dizer que isso tem o mesmo impacto sobre a mente humana que um filme numa TV de 20”, com som mono, sentado no sofá da sala, com cortinas fechadas ou abertas… Você acha que o impacto sobre a mente humana é o mesmo?”, questiona o pastor.

O pastor estende seu comentário para a questão das músicas, inserindo no contexto espiritual: “O que o inimigo quer com música, com filme, é dominar a mente humana. A luta é pelo pensamento. Por isso que Paulo desafia o ser humano a transformar seus pensamentos, a ter o culto racional, que mexe com a cabeça”, diz Kohler.

Em seguida, o pastor orienta os fiéis a não irem ao cinema, se convidados: “Se a igreja passa um filme, eu diria: vá lá e veja, porque estão passando alguma coisa que é boa para você. Se você está na sua casa, cuide muito do que você vê. E se lhe convidarem para ir ao cinema, diga: eu não vou”, orienta o pastor.

Assista abaixo ao vídeo:

Fonte: Gospel+

Por Vera Siqueira

Hoje (17/03/2012), no programa da Igreja Assembléia de Deus do Bom Retiro (Rede TV, mais ou menos 9h da manhã), o Pr. Jabes de Alencar anunciou mais uma vez o Brazilian Gospel Festival, onde estará pregando, junto com outros, e onde prometem “12 dias de muito louvor e adoração”.

Mas o vídeo da propaganda mostra bem o “louvor e adoração” que ocorrerá naquele lugar:

Vejam… nos primeiros segundos, mostram os artistas gospel louvando e adorando, e em relances aparece a multidão de adoradores. No segundo 47, surgem os pregadores do tal festival e as “melhores bandas” do cenário internacional, que estarão presentes no tal festival, que segundo a propaganda, é para o louvor e adoração (presume-se que de Deus).

Mas atenção. No minuto 1:13, começa a “parte boa” do tal festival (imagino que a melhor para eles, já que utiliza mais que 2/3 do vídeo): um resumo dos passeios, dos parques temáticos, das diversões sem fim em Orlando. Vitrines das melhores lojas, como Nike, Louis Vitton e Banana Republic. Até vôo de helicóptero tem, para quem puder pagar (ou melhor, para os que tiveram fé e receberam a “unção financeira dos últimos dias”). E claro, um dos parques temáticos (The Holy Land Experience) simula os tempos de Jesus, com direito a sepulcro de isopor e encenação da Paixão de Cristo, não esquecendo, é claro, de mostrar o poder da arca da aliança e o templo de Salomão (o da IURD promete ser maior que o de Orlando, os americanos que se cuidem), afinal todo crente em teologia da prosperidade é judaizante.

Realmente, 12 dias inesquecíveis. Finalmente, os cristãos abastados poderão curtir suas férias, e ainda achar que estão fazendo “pra Jesus”. Diversão sem culpa, e ainda com áurea de busca de santidade. E o resto que se exploda, afinal o dinheiro é meu e estou investindo na obra de “deus”.

Não somos contra crente tirar férias. Também não somos contra quem pode pagar ir para Orlando, ou Grécia, ou Egito, ou Afeganistão, se quiser. O que incomoda é usar o nome de Deus para justificar a ida a Orlando ou a qualquer lugar. Se o objetivo fosse evangelização, o festival ou seria um retiro, onde haveria só pregação e louvor, ou seria com passeios a áreas pobres ou não evangelizadas. A Lexus, que organiza o evento, claramente mostra (reveja o vídeo e leia as linhas finais do cartaz) que a viagem inclui a ida aos parques temáticos e 4 (repetindo: quatro) tours de compras. Mais adoração a Mamom que isso, impossível.

Um dia, o Verdadeiro Deus cobrará desses pastores e artistas gospel pelas almas que ajudaram a levar para o inferno, através do ensino e prática da MALDITA Teologia da Prosperidade.

E que Ele tenha misericórdia de mim e de você também, pois como disse o profeta Isaías:

“Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” – Isaías 6.5

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Vera Siqueira edita o blog Estrangeira no Mundo, não cansa de lutar para que $how acabe e sempre colabora com o Púlpito Cristão.

MP e ativistas ateus pedirão ao ministro da Fazenda que retire frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real

Uma petição pública para que o Banco Central retire a frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real está sendo divulgada pela Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS). A iniciativa contava com pouco mais de duas mil assinaturas até o fechamento dessa matéria.

O procurador Jefferson Aparecido Dias, que já havia tentado anteriormente a retirada da inscrição através de um pedido ao Banco Central, agora apresentará o pedido ao ministro Guido Mantega.

Na ocasião, Dias obteve como resposta do Banco Central a recusa em remover das cédulas da moeda nacional, pois a decisão sobre o assunto caberia ao Conselho Monetário Nacional. Na nota divulgada à época, o BC afirmou que a moeda, assim como a Constituição nacional, foi promulgada “sob a proteção de Deus” e que a laicidade do Estado não proíbe a frase: “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”, explicava a nota.

Agora, o procurador do Ministério Público Federal deverá apresentar ao ministro Mantega, que é o presidente do Conselho Monetário, o pedido para que a frase seja removida das cédulas do Real.

Nos Estados Unidos, a Corte Suprema decidiu em 2011 por não aceitar o pedido de um ativista ateu que moveu uma ação pedindo a retirada da frase “In God we trust” (“Em Deus nós confiamos”) das notas de dólar, de acordo com informações do jornalista Paulo Lopes.

Fonte: Gospel+

As pessoas ocidentais por viverem em contextos de origem cristã não conseguem perceber a importância da existência de Deus. Então, devemos mostrar as implicações da existência de Deus para pessoas descrentes. Na Rússia está havendo um crescimento do cristianismo devido “a prova do contrário”, pois o povo viu que o marxismo por tantos anos não deu certo.

Filósofos existencialistas como Sartre analisaram que de fato a inexistência de Deus torna a vida sem sentido. Apesar disso não ser uma prova em favor da existência de Deus, isso mostra a importância da pergunta. Ninguém que conhece as implicações do ateísmo pode ignorar a pergunta “que diferença faz se Deus existe”, pois sem Deus a vida humana é absurda: a vida não tem sentido, valor ou propósitos superiores e definitivos.

Sentido: significado (porque algo importa)
Valor: bem ou mal (certo ou errado)
Propósito: alvo (razão de algo existir)

Minha defesa é que se Deus não existe, então tais coisas não existem, além de em nossas próprias cabeças. Não estou dizendo que ateus são imorais ou não tem alvos, mas que segundo o ateísmo todas as coisas são somente ilusões subjetivas.

Consideremos a questão da imortalidade. Se Deus não existir tanto o homem quanto o universo estão fadados à morte, ao “não ser”. Conforme diz o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre: “Uma vez perdida a eternidade, não faz muita diferença se isso demorar muitas horas ou muitos anos”. A consequência disso é que a vida se torna absurda:

1) Sem sentido final: se toda pessoa deixa de existir quando morre, qual a diferença final faz nossa vida. Certamente, podemos ter influência relativa, mas nenhuma importância absoluta. Em última análise, não faz diferença e a humanidade não tem nenhuma diferença de um bando de mosquitos. Mas mesmo tendo imortalidade, não é só disso que o homem precisa para ter sentido. O homem precisa de imortalidade e de Deus e se Deus não existe, o homem não tem nenhum dos dois.

2) Sem valor: sem imortalidade e se tanto o bom quanto o mal tem o mesmo fim, então não existe razão para sermos morais. “Não pode haver virtude sem imortalidade” (Dostoievski). Dizer que a moralidade flui de interesses comuns (uma mão lava outra) é uma resposta simplista que ignora que os interesses de algumas pessoas vão diretamente contra o de outras. Sem imortalidade não há nenhum razão objetiva para moralidade. E se Deus não existe, não há um padrão objetivo de moralidade, tornando-se só uma construção do gosto pessoal, da evolução ou da sociedade.

3) Sem propósito: se tudo está fadado à morte, então não há nenhum propósito na vida ou no universo. Se Deus não existe, a vaidade descrita em Eclesiastes é verdade: “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade” (Eclesiastes 3:19). Se a vida acaba com a morte não temos um propósito final com a vida. E, além disso, mesmo com a imortalidade, mas sem Deus, o homem continuaria a sendo um mero acidente cósmico, um produto casual de matéria, tempo e chance, sem razão nenhuma de existência. Se Deus não existe você não passa de um aborto da natureza, lançados sem propósitos para viverem uma vida sem propósito.

Se Deus não existe, então tudo o que temos é o desespero. Como Schaeffer diz: “Se Deus está morto, então o homem também o está”. O filósofo ateu Bertrand Russell, por exemplo, sugeriu que devemos construir nossas vidas “sob o firme fundamento do desespero incessante”. A vida consistente com o ateísmo é uma vida infeliz. Toda felicidade de um ateu é uma inconsistência. Nietzsche, filósofo existencialismo, em uma história previu as consequências do ateísmo:

Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: “Procuro Deus! Procuro Deus!”? – E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? Perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? Disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? – gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós os matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Como nos consolar, a nós, assassinos entre os assassinos? O mais forte e sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará esse sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá , por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!” Nesse momento silenciou o homem louco, e novamente olhou para seus ouvintes: também eles ficaram em silêncio, olhando espantados para ele. “Eu venho cedo demais”, disse então, “não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação – e no entanto eles cometeram! – Conta-se também no mesmo dia o homem louco irrompeu em várias igrejas , e em cada uma entoou o seu Réquiem aeternaum deo. Levado para fora e interrogado, limitava-se a responder: “O que são ainda essas igrejas, se não os mausoléus e túmulos de Deus?”. (Nietzsche, A Gaia ciência, fragmento 125)

A cosmovisão cristã fornece tanto a existência de Deus, quanto a imortalidade, necessárias para uma vida significativa e objetivamente feliz. Então, se só tivéssemos isso, parece muito mais razoável escolher o cristianismo. Conforme a aposta de Pascal: “quem apostar na existência de Deus, se ganhar, é evidente que tudo ganha, mas caso perca, nada perde. Trata-se de um jogo em que se arrisca o finito para ganhar o infinito”.

Você consegue ver agora a importância da pergunta “Que diferença faz se Deus existe?”? Considere-a atentamente.

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Texto de William Lane Craig (apologeta,cristão protestante, norte-americano). Direto do 8º Congresso Brasileiro de Teologia Vida Nova, via Voltemos ao Evangelho. Divulgação: Púlpito Cristão.

Crescente no meio evangélico, ordenação de mulheres ao pastorado causa polêmica entre cristãos

No cristianismo protestante atual, diversas denominações vêm abrindo espaço para a ordenação eclesiástica de mulheres. Entretanto, uma polêmica paira em cima dessa prática, pois o assunto não é unanimidade entre líderes e fiéis.

Há denominações mais tradicionais contrárias à consagração de pastoras, presbíteras, diaconisas ou qualquer outro cargo religioso. No debate, os contrários a mulheres em cargos de comando dentro das denominações argumentam que Jesus não ordenou mulheres em seu ministério.

O professor de teologia Waldyr Carvalho Luz, do Seminário Presbiteriano do Sul, explica que a questão cultural do tempo que Jesus viveu, era um fator determinante para que ele não ordenasse uma mulher entre seus discípulos, e que Jesus também não deixou nenhum indício de que houvesse outro motivo para isso: “a questão da ordenança feminina às funções eclesiásticas (diaconato, presbiterato, ministério sagrado) nem sequer é ventilada através do Novo Testamento. Jesus, tanto no caso dos doze, como, quanto parece, na chamada Missão dos Setenta, aliciou apenas homens, como, aliás, era a norma no mundo contemporâneo. Se alguma outra motivação teve ele, não a explicitou. E conjecturar a esse respeito é irrelevante. Na Palestina dos dias de Jesus não haveria lugar para matriarcado e mulher em posição de autoridade”, declarou Carvalho, em entrevista à revista Ultimato.

O professor Waldyr Carvalho, porém, entende que a questão cultural nos dias atuais está superada, e que portanto, perante a luz do evangelho, é normal que uma mulher seja ordenada a um cargo eclesiástico. “Mercê da obra redentora de Cristo, cancela-se a disposição vigente e implanta-se um regime de paridade e equalização, abolidas as distinções prévias, homem e mulher a fazer jus ao mesmo ‘status’ em Cristo”, argumenta o professor.

Waldyr afirma ainda que a inclusão das mulheres nas atividades da igreja se dá por ação do Espírito Santo, e que não possui relação com a volta de Cristo: “A lenta, mas progressiva inclusão da mulher nos ministérios da igreja é a resultante lógica e natural da operação iluminadora do Espírito Santo a superar limitações e barreiras descabidas que entravam a obra do evangelho. Não se reveste de caráter escatológico, nem é sinal de tempos ou do fim do mundo. É simplesmente, o produto da incoercível dinâmica do evangelho na implantação do reino de Deus ao longo da história”.

Entre os contrários à ordenação feminina, há variados argumentos, entre eles, o de que Deus criou primeiro a Adão, e depois a Eva: “O assunto em questão não é para desmerecer o ministério das mulheres, mas para fazê-las enxergar, que essa ordenação de ‘pastoras’ não é bíblico, é humano, e totalmente carnal. A mulher nunca deve estar na posição de liderança espiritual, pois essa posição foi dada ao homem (Deus disse: Domine o homem). Isso é assim desde o princípio; Primeiro foi formado Adão, e depois Eva. Quando Deus criou Eva, a criou para ser ajudadora, auxiliadora. Ele não a criou para liderar. “Pastora” é uma posição de liderança e contrária à instituição Divina. Isto que está acontecendo em nosso meio é uma afronta ao nome de Deus”, opina o articulista do blog “O Bereano”.

Há críticas também ao fato de muitas igrejas considerarem que a esposa de um pastor também é pastora, devido à união conjugal: “Uma frase terrível que tem surgido nos seguimentos que ordenam mulheres ao pastorado é: Mulher de pastor é pastora, pois, Deus disse que seriam uma só carne. Que absurdo! Ainda usam a Palavra de Deus para tentarem dar bases as suas loucuras. O chamado é pessoal, o ministério é individual. Esposa de pastor não é pastora”, afirma o texto.

Há também, além dos argumentos relacionados ao ministério de Jesus, que notadamente não incluiu mulheres entre seus discípulos, o argumento de que na Bíblia, que possui diversos escritores, não existe nenhuma mulher: “Isso não significa que a mulher tenha menos capacidade intelectual ou espiritual. Entretanto, isso é uma clara mensagem de Deus para o Seu povo: Ele quer usar o homem na liderança. Isso é um fato incontestável que nenhuma feminista poderá jamais refutar. Ir de encontro a isso será uma rebeldia que cada uma irá carregar, arcando com as conseqüências”, pontua o artigo.

Porém, o bispo anglicano e Doutor em Escatologia e Ciências da Religião Hermes Carvalho Fernandes, afirma que “A atividade pastoral é, antes de tudo, um dom– O argumento usado por Pedro para justificar a inclusão dos gentios na igreja foi o dom do Espírito que lhes fora concedido da mesma maneira como aos judeus. Como os apóstolos poderiam impedir a sua inclusão? Semelhantemente, a igreja deve reconhecer o dom pastoral que tem sido concedido a indivíduos do sexo feminino. Ordenar nada mais é do que reconhecer o dom. Negar-se a reconhecer o dom conferido por Deus é o mesmo que resistir a Deus”, argumenta, citando a passagem bíblica de Atos 11.

Fernandes afirma que há denominações que reconhecem o dom mas não atribuem o título, o que para ele, é errado: “Se os líderes atuais reconhecessem o dom pastoral que Deus tem concedido à mulheres, toda discussão cessaria. Alguns, mesmo reconhecendo do dom, negam o título. Algumas denominações preferem chamá-las de ‘missionárias’, ‘doutoras’, mas jamais ‘pastoras’. Chega a ser ridículo. Em contrapartida, encontramos muitos homens que ostentam o título sem jamais terem sido vocacionados para o desempenho do pastorado”.

O bispo Fernandes pontua que no protestantismo, todos os crentes são sacerdotes, e refuta o argumento de que na Bíblia, nenhuma mulher foi ordenada a cargos eclesiásticos: “Alguém poderá argumentar que embora encontremos profetizas nas Escrituras, jamais encontramos sacerdotisas. Mas peraí… Cristo não substitiu o sacerdócio levítico por um eterno, onde todos somos igualmente sacerdotes? Eis um dos pilares da reforma protestante. Todos os crentes são sacerdotes, sem importar seu gênero. Manter a distinção entre clero e leigos é um ranço indesejável que herdamos do romanismo”, critica o bispo, mencionando a passagem bíblica de 1 Pedro, capítulo 2.

Fonte: Gospel+

Por  Maurício Zágari

Tenho 40 anos. Na minha infância, quando alguém reproduzia o comportamento de outro a gente no colégio chamava de “macaco de imitação”. Não tenho certeza, mas creio que essa gíria já caiu em desuso, pois não vejo mais as crianças chamarem outras disso. De qualquer modo, sempre que observo alguém mimetizar o comportamento de outra pessoa, minha memória puxa lá do fundo do baú aquela gíria e a imagem de um bando de crianças apontando para outra e todas gritando juntas – no que em nossos dias seria bullying: “Macaco de imitação! Macaco de imitação! Macaco de imitação!”. Por mais estranho que possa soar, é exatamente assim que hoje em dia se forma um cristão: a pessoa é convertida, começa a frequentar a igreja e lá observa o que os irmãos fazem, como se comportam, que linguagem falam e como vivem sua relação com Deus. E aí passam a reproduzir esse comportamento crendo piamente que aquilo ali é ser cristão. Repare só: se o irmão é convertido em uma igreja do reteté vai sapatear e berrar “glórias” e “aleluias”. Se for em uma bem tradicional, vai achar que bater palmas na hora do louvor é pecado. Se for em um grupo alternativo, tipo igreja em lares, vai demonizar a Igreja institucional. Se for numa congregação emergente vai achar crente de terno e gravata uns fariseus. Se for num grupo de desigrejados vai jurar que “eu sigo Jesus e não religião”. E por aí vai. Sejamos honestos: somos belíssimos “macacos de imitação” na hora de definir o tipo de cristãos que seremos.

A grande questão é que isso é pura casca. Não mostra essência. Essa foto que você está vendo à esquerda somos eu e minha filhinha de um ano num culto. Sentamos no último banco, para que, se ela começasse a fazer barulho, eu pudesse sair rapidamente com ela do santuário sem atrapalhar a celebração. Obviamente, de lá era possível ver o que todos os demais na igreja estavam fazendo. Agora… observe o que ELA está fazendo. Na hora do louvor ela vê todo mundo na igreja levantando as mãos, olhando para o céu, batendo palmas (sim, somos pentecostais reformados) e ela faz tudo igualzinho. E a foto não faz justiça à aparência de devocionalidade que ela exprime. Ela olha pro céu, fecha os olhinhos, mexe a boca como se estivesse orando e canta daquele jeito que crianças de um ano cantam, balbuciando os sons. Em casa, ela tem uma boneca da Mônica que dança e se balança toda. Quando apertamos um botão no peito dela, o bonequinha para. Pois de vez em quando a boneca cai de costas no chão e parece estar estrebuchando. Aí eu brinco com a filhinha: “Expulsa o capeta dela, filha”, ao que a pequenina dá um tapa no peito da pobre Mônica e emite um gritinho, como se dissesse “sai!”. E a Mônica para na hora com a “manifestação” e fica quietinha, liberta de todos os “espíritos malignos”.

Bem, aí eu pergunto: será que em todos esses momentos a minha herdeira, que só fala “papai”, “mamã” e “sodadi”, está vivendo uma devocionalidade real? Será que ela está de fato louvando a Deus na igreja e libertando bonecas de demônios? A resposta é óbvia: não, ela não tem a menor noção do que está fazendo. Está apenas imitando os outros, como uma boa… macaquinha de imitação. Mas se você olha na hora do louvor… meu irmão, minha irmã…vai dizer que ela é a mais crente da igreja.

Infelizmente isso é o que está acontecendo em grande parte da Igreja evangélica brasileira de nossos dias. Os santuários, é fato, estão lotados. Mas, se você reparar… uma enorme parte de quem está ali não está em espírito e em verdade prestando culto ao Senhor (porque culto não se “assiste”, se “presta”, você tem essa noção?), mas macaqueando. Quem prega percebe isso com muita clareza. Por exemplo, ao final de uma pregação eu tenho por hábito levar a congregação a fechar os olhos, introspectar-se e refletir por poucos minutos sobre o que foi pregado. “Feche seus olhos, por favor e…”. Posso afirmar que em absolutamente todas as vezes em que fiz isso tive de pedir de novo: “Por favor, TODOS fechem os olhos e os mantenham fechados”, pois inevitavelmente vai haver uns quatro ou cinco que abrirão os olhos, darão uma espiada em volta, bocejarão, mexerão em algo de suas roupas, cochicharão algo com alguém que esteja ao lado… ou seja, não estão realmente preocupados em aproveitar aquele momento para praticar a introspecção e o religare com Deus. Que a meu ver é o momento mais importante de uma pregação: quando o pregador se cala e quem o ouviu reflete sobre o que escutou, aplicando o que eram palavras em sua vida, tornando-as ação.

Para que ler a Bíblia se tudo o que preciso fazer para transparecer que “sou cristão” é repetir dois ou três versículos que ouvi alguém dizer? Para que ser santo se basta escrever coisas no twitter ou no facebook que me deem uma aparência de santidade (de preferência, pondo na Bio “menina dos olhos de Deus” ou, como ouvi outro dia, “Filho do Deus Altísssimo”)? Para que orar se basta imitar os outros, fechar os olhos e erguer as mãos? Para que dar a outra face se para acharem que sou cristão basta macaquear um “a paz do Senhor”? Para que chorar com os que choram se basta macaquear um “vou orar por você”? Para que ter devocionalidade com Deus no seu quarto se ali não tem nenhum irmão para admirar suas macaqueadas? Melhor assistir ao futebol, à novela, ao BBB ou ao UFC. Não tem ninguém pra ver mesmo, né? Então fingir que ora pra quê?

Em casa minha filhinha macaquinho de imitação nunca levantou a mão sozinha com Deus na hora em que toca uma música de louvor. Mas quando o pai ouve ópera e brinca de Plácido Domingo cantando “Nessun Dorma” ela vira uma diva do municipal. Parece Maria Callas: mesma postura, mesmo gestual. Antes de comer, a família dá as mãos, ela na roda, e ao final todos dizem “amém”. E… adivinha só? Ela também diz “amém”. Não entendeu nada do que foi dito, nem ao menos entende por que todos deram as mãos. Mas como todos falaram ela também fala.

Quando o pai lê com ela a “Biblia das Crianças” e aponta o desenho ela sabe repetir direitinho o nome do personagem que ali está representado, por imitar aquele nome que papai já repetiu montes de vezes: “Jesus”. Mas não o conhece. Não sabe quem Ele é. Não tem uma relação de intimidade com Ele. Não põe em prática seus mandamentos. Mas é um belo macaquinho de imitação: “Quem é esse, filhinha?”. “Jesus!”. Mas se eu perguntar a ela QUEM É ESSE na plenitude da pergunta… ela ficaria me olhando com cara de boba, sem ter a menor ideia, pois apenas reproduz comportamentos cristãos. Com 1 ano de idade ela ainda não é uma cristã: não entende o plano de salvação, não foi convertida pelo Espirito de Deus, não vive o fruto do Espirito. Mas vai todo domingo à igreja, levanta a mão na hora do louvor, diz “amém” ao final das orações, reconhece quando lhe apontam “Jesus”. Mas vida com Deus? Zero.

Aí eu olho em volta. E, confesso, em alguns momentos os que se chamam pelo nome do Senhor agem de modo tão anticristão que me pergunto até que ponto estamos vivendo Cristo ou apenas somos macacos de imitação daqueles que deveriam dar a outra face, andar a segunda milha, pacificar, pagar o mal com o bem, não se vingar, amar o próximo como a si mesmo. E, como não sou o juiz do universo, me pergunto até que ponto eu mesmo não estou comendo bananas na hora da Ceia. Essa é uma reflexão que nunca devemos deixar de nos fazer: como está nossa devocionalidade? Feche os olhos (se puder) e pense: como está a SUA devocionalidade?

A resposta a essa pergunta está embutida na resposta a outra pergunta: você vive de fato Cristo em tudo o que faz e pensa ou apenas replica como um macaquinho de imitação o comportamento, os jargões e o modo de cultuar dos crentes? Pare. Pense. E responda a si mesmo. Para não ter de responder a Deus naquele grande e terrível dia em que estará face a face com o Criador.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

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 Maurício Zágari é jornalista, escritor e editor do blog Apenas.

Por Franklin Ferreira

Espanta-me nos debates teológicos recentes a falta de referência à Escritura. Alguns escritores propõem revisões radicais e na maioria das vezes uma ruptura com a tradição cristã na doutrina de Deus e da salvação sem a menor preocupação em remeter seus leitores (ou, pelo menos, suas tribos ou guetos) para a Escritura – que pelo menos em anos recentes era tomada como a incondicional Palavra de Deus por aqueles que se identificavam como cristãos. Mesmo em debates básicos, como sobre aspectos da ética cristã, são pautados não mais pela Escritura, mas pela mera opinião pessoal ou, no melhor espírito de manada, por seguir cegamente a opinião do líder. Vai-se assumindo que a Escritura pode até ser um livro importante, uma coletânea de bons conselhos, ou mesmo que contenha uma mensagem vagamente piedosa em meio a histórias de guerras, traições e matanças, mas que, finalmente, por meio de nossa razão ou intuição podemos alcançar e descobrir a Deus acima e além da Escritura.

Isto não é novo. É o mesmo esforço religioso e idolátrico presente na construção da torre de Babel. E o relato bíblico é claro: Deus despreza a ação religiosa, bagunçando-a e repelindo-a, posto ela ser somente isto, esforço e idolatria. Mas, para os cristãos, quando as Escrituras falam, é Deus mesmo quem fala, e fala a nós. Deus dixit! Dominus dixit! E nas Escrituras aprendemos que, do começo ao fim, é o Senhor Deus todo poderoso quem busca os seus, por pura misericórdia, em Cristo Jesus.

Outrora, os fundamentalistas usavam a Escritura como texto-prova (dicta probantia). Podiam praticar uma hermenêutica literalista ou ingênua, no entanto havia uma genuína preocupação em citar o texto bíblico, de remeter seus ensinos para a Escritura. Hoje, nem isto. De um lado, a invasão dos métodos críticos na interpretação da Escritura supostamente tornou sem razão afirmar algo a partir das Escrituras, já que esta, para muitos dos que seguem tais metodologias, não é mais inspirada, mas mero produto humano. Do outro lado, as supostas novas revelações ligadas aos bispos e apóstolos neo-pentecostais tornaram a Escritura um mero acessório em suas comunidades. Por isto, no âmbito eclesiástico, basta unir alguns chavões piedosos à linguagem religiosa, e qualquer ideia passará facilmente por “cristã”. E os fiéis a seguem, sem nem mesmo se preocuparem em examinar “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17.11). A nobreza foi perdida. Por isso, o que se tem é o ressurgimento do velho gnosticismo, mais uma vez tentando se parecer com o cristianismo. Mas gnosticismo não é cristianismo.

Na medida em que importantes segmentos da igreja brasileira loucamente tentam colocar de lado o “bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível” (1Tm 6.15-16), uma nova casta sacerdotal vai surgindo, com seus apóstolos e bispos endinheirados, e com certos eruditos que constantemente precisam apelar à falácia do argumento magister dixit, enquanto se agarraram às teorias críticas do século XIX como se fossem a última moda teológica, todos igualmente caricatos e bufões. E vive-se o absurdo onde abandonar a Escritura, desprezar a igreja, transformar Jesus num curandeiro ou mestre inofensivo é ser de vanguarda, mas qualquer crítica feita a esta nova classe sacerdotal, grandemente responsável por esta doença, equivale à blasfêmia, atraindo a ira e a revolta de seus cegos seguidores, que se juntam em correntes de ódio.

 E nisto novas ideias tentam tomar o lugar da reta doutrina, do puro evangelho – pode ser o pelagianismo, a mensagem da prosperidade, o teísmo aberto ou o marxismo cultural, que tomou de assalto todas as esferas da sociedade, que anseia por inaugurar um suposto milênio na terra, a utopia totalitária do “outro mundo possível”. Tristemente, alguns cometem a alucinada infâmia de tentar misturar a absoluta Palavra de Deus em Jesus Cristo com uma ideologia corrupta e corruptora, o sistema de ideias mais assassino da história. Em sua loucura, todos estes pervertem a mensagem cristã, seguindo não mais o Evangelho, mas correndo atrás de outro tipo de anúncio (ἕτερον εὐαγγέλιον), mera perversão ou caricatura, não mais a boa nova da salvação de Deus em Cristo, que justifica, redime, reconcilia e adota ímpios pela fé somente, regenerando-os por meio da obra do Espírito Santo. A mensagem para estes que abandonaram a pura Palavra de Deus é: “Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregue um evangelho diferente do que já vos pregamos, seja maldito. Conforme disse antes, digo outra vez agora: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que já recebestes, seja maldito” (Gl 1.8-9).

Tristemente, o veredito de Bonhoeffer sobre o cristianismo nos Estados Unidos do fim da década de 1930 descreve com exatidão os evangélicos no Brasil:

“Deus não concedeu ao cristianismo americano nenhuma reforma. Ele lhe concedeu vigorosos pregadores reavivalistas, pastores e teólogos, mas nenhuma reforma da igreja de Jesus Cristo por meio da Palavra de Deus. Qualquer coisa das igrejas da Reforma que chegou à América ou está em exclusão consciente e afastada da vida geral da igreja ou foi vítima do protestantismo sem reforma… A teologia americana e a igreja americana como um todo nunca foram capazes de compreender o significado da ‘censura’ pela Palavra de Deus e tudo o que isso significa. Do primeiro ao último, eles não entendem que a ‘censura’ de Deus toca até mesmo a religião, o cristianismo da igreja e a santificação dos cristãos, bem como que Deus fundou sua igreja para além da religião e para além da moralidade. Um sintoma disso é a adesão geral à teologia natural. Na teologia americana, o cristianismo ainda é essencialmente religião e moralidade. Por causa disso, a pessoa e a obra de Cristo, na teologia, vão permanecer em segundo plano e, por longo tempo, ficar incompreendidas, porque não são reconhecidas como o único fundamento do julgamento e do perdão radical. A principal tarefa na atualidade é o diálogo entre o protestantismo sem reforma e as igrejas da reforma.” [Dietrich Bonhoeffer, “Protestantism without the Reformation”, em Edwin H. Robertson (org.), No Rusty Swords: Letters, Lectures and Notes, 1928-1936 (Londres: Collins, 1965), p. 92-118.]

 A crítica deste mártir sobre o cristianismo nos Estados Unidos está essencialmente correta, e se aplica integralmente a nós, hoje, no Brasil. Em resumo, para grande parte dos evangélicos brasileiros, o cristianismo é essencialmente sobre o que se faz para Deus. E é justamente neste ponto que rompemos totalmente com a fé bíblica redescoberta na Reforma, pois esta enfatiza e ensina somente o que Deus faz por nós por meio do Cristo crucificado, dando prioridade à graça livre e soberana, agindo em meio ao nosso pecado, vício e escravidão existencial, redimindo-nos e tornando-nos novas criaturas. A mensagem do evangelho não é um recurso para melhorar nossa autoestima ou para nos ajudar a ascender socialmente, ou fazer a igreja crescer em cinco passos ou qualquer outra coisa deste gênero; é sobre ouvir e crer na mensagem revelada na Escritura sobre a graça de Deus em Cristo crucificado; é sobre nossa morte e ressurreição, nossa morte e ressurreição diária, enquanto aguardamos novos céus e nova terra.

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Franklin Ferreira, professor, mestre em teologia, escritor e membro do conselho editorial da Revista Teologia Brasileira.

MP e ativistas ateus pedirão ao ministro da Fazenda que retire frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real

Uma petição pública para que o Banco Central retire a frase “Deus seja louvado” das cédulas do Real está sendo divulgada pela Liga Humanista Secular do Brasil (LiHS). A iniciativa contava com pouco mais de duas mil assinaturas até o fechamento dessa matéria.

O procurador Jefferson Aparecido Dias, que já havia tentado anteriormente a retirada da inscrição através de um pedido ao Banco Central, agora apresentará o pedido ao ministro Guido Mantega.

Na ocasião, Dias obteve como resposta do Banco Central a recusa em remover das cédulas da moeda nacional, pois a decisão sobre o assunto caberia ao Conselho Monetário Nacional. Na nota divulgada à época, o BC afirmou que a moeda, assim como a Constituição nacional, foi promulgada “sob a proteção de Deus” e que a laicidade do Estado não proíbe a frase: “A República Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e determinado credo”, explicava a nota.

Agora, o procurador do Ministério Público Federal deverá apresentar ao ministro Mantega, que é o presidente do Conselho Monetário, o pedido para que a frase seja removida das cédulas do Real.

Nos Estados Unidos, a Corte Suprema decidiu em 2011 por não aceitar o pedido de um ativista ateu que moveu uma ação pedindo a retirada da frase “In God we trust” (“Em Deus nós confiamos”) das notas de dólar, de acordo com informações do jornalista Paulo Lopes.

Fonte: Gospel+

Pastores ensinam como pregar melhor em mega-igrejas nos Estados Unidos

Um grupo de famosos pastores realizaram durante uma transmissão ao vivo pela internet, uma espécie de aula para pastores pregarem melhores sermões em mega-igrejas nos Estados Unidos. Eles explicaram como preparar sermões, de onde tirar ideias, controlar o nervosismo e como encarar as críticas e elogios.

De acordo com Casey Graham, fundador da PreachingRocket.com, que realizou o webcast, 90% das pessoas escolhem uma igreja baseada no pastor ou pregação. E 92% das pessoas voltam a uma igreja por causa de um sermão.

Com isso, o evento PreachBetterSermons.com foi lançado para proporcionar orientações sobre a forma como alguns dos pastores mais influentes do país fazem pregações, e também para fornecer uma comunidade no solitário mundo de preparação e pregação de sermões.

O pastor Perry Noble, da igreja de NewSpring, aconselhou os milhares de pastores na transmissão: “que o texto, a unidade da Bíblia, dirija o sermão. Não diga que viu um vídeo no canal VH1 e queira estabelecer um sermão em torno disso”.

Noble diz que suas pregações são frutos de seu tempo em silêncio. Ele deixou claro, no entanto, que seu tempo de silêncio com o Senhor não é tempo de preparação de sermão. “Enquanto eu estou lendo a Bíblia para tentar o meu melhor para ouvir a voz de Deus, se alguma coisa aparece na minha mente, eu escrevo”, explicou.

“Uma das coisas que eu descobri sobre pregação é que é relativamente fácil se tudo o que tenho a fazer é ler um texto e aplicá-lo. Mas hoje… há tantos elementos criativos em torno dele”, disse o pastor Noble no webcast.

Citando o pastor Mark Driscoll, da megaigreja de Seattle, Noble disse que os pastores têm muitos inimigos, fãs e, dessa forma, poucos amigos: “você tem pessoas que pensam que você é pior do que você realmente é, [aqueles que pensam] que você é melhor do que você realmente é, e algumas pessoas que lhe dirão a verdade.”

Fonte: Gospel+

Por Jofre Garcia

Os cristãos, em tese, deveriam ser as pessoas com as mais altas aspirações enquanto nesta vida. Não falo de conquistas financeiras, mas de vida com qualidade superior apesar de circunstâncias adversas e desafios contrários que possam se apresentar em sua caminhada. A nossa percepção de realidade deve ser voltada para o alto. Nossa visão de existência deve ser de Reino de Deus. Nossa construção de vida deve ser na Rocha, em Cristo. A pauta cotidiana de nossas rotinas deve ser o Evangelho e sua Justiça. Quando é esta a atmosfera que nos envolve, quando é esta a perspectiva a nos conduzir obtemos o prumo de uma vida que provém do alto, em vez da mediocridade que exalamos quando verticalizamos nossas experiências.

Os não – cristãos há muito perceberam isto. A ciência aponta a superior qualidade de vida de quem exerce uma fé cristã autêntica. No entanto, aqueles que se apresentam como cristãos insistem em viver uma experiência medíocre de fé e esperança. Deus, através do profeta Isaias já advertia o seu povo quanto à insistência de não crer em sua constante ação abençoadora: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono de sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaias 1.3).

Insistimos mais em nossas divisões religiosas, políticas e ideológicas do que na unidade da fé em Cristo. Estamos apegados mais em nossa gana por sucesso e poder do que em buscar o Reino de Deus e a sua Justiça. Estamos cegos com nossas manias e fetiches prazerosos do que compreender o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus – um culto racional, usando as palavras do apóstolo Paulo.

No entanto, nos identificamos como cristãos.

Não é triste?!?

Porém, nem tudo está perdido.

Podemos obter uma qualidade de vida condigna com a proposta vocativa do Evangelho: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (João 10.10b). Não existe lugar no cristianismo de Jesus Cristo para a curtição da tristeza comiserada, para a amargura radicalizada, para a falência espiritual comum e habitual em nossa geração. Há, todavia, um conserto, um caminho, uma disciplina a ser buscada.

Será para todos???

“Todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem em seu Nome” (João 1.12).

“E acontecerá que todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo” (Atos 2.21).

Mesmo que apenas uma parte dos que se digam cristão o seja de fato, toda a sociedade torna-se recebedora dos resultados de uma vida que busca as virtudes do alto.

Portanto, para obtermos o modus operandi de uma vida que fixa sua direção no Eterno, no alto, temos que nos dedicar a alguns exercícios:

– Realizar constantemente um auto-exame de suas ações e reações (Salmos 32.1-6; 1ª Coríntios 11.28);

– Não prender-se ao passado nem oprimir-se pelo futuro (Mateus 6.25-34; Filipenses 3.13,14);

– Crer em Deus através de Cristo Jesus (João 3.16; João 14.6);

– Manter a prática diária da leitura bíblica, pois te torna sábio pra a salvação (2ª Tm 3.14-17);

– Manter uma rotina constante de oração (Lucas 18.1; 1ª Tessalonicenses 5.17);

– Estar sensível a manifestação do Espírito Santo em seu espírito (Romanos 8.16);

– Não apenas viver em uma “igreja”, mas conviver na Igreja de Cristo (Atos 2.42-47);

– Planejar, organizar e racionalizar suas despesas. Faça orçamento familiar (Lucas 14.28-32);

– Não viva por vista, mas pela fé (Romanos 1.17; Hebreus 11.6);

– Não guarde rancor, mas perdoe sempre (Mateus 18.21,22; Efésios 4.26);

– Organize seu tempo (Eclesiastes 3.1-8):

– Cuide de você e da sua família (Efésio 5.22-6.1-4; 1ª Timóteo 4.16);

– Alimente a esperança no retorno do Rei (Mateus 24.31,31).

Além do rol descrito acima, possamos buscar as virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo (Colossenses 3.1-17), para que possamos ser curados das doenças que tornam a nossa vida medíocre, a saber: egoísmo, egocentrismo, ceticismo, partidarismo, insensibilidade, desânimo, etc.

Em Cristo, que nos conduz em triunfo.

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Jofre Garcia é teólogo, radialista, edita o blog Auxílio do Alto e atualmente vem colaborando com oPúlpito Cristão.

Após o Bispo Marcelo Crivela ser nomeado como Ministro da Pesca, quem sabe chegue a vez do Valdemiro, assim certamente resolverá o problema da saúde no Brasil. Vamos torcer gente!!

Fala sério, deu até vontade de parodiar Ney Mato Grosso: “nunca vi rasto de benção nem cura de lobisomem, se correr doença pega se ficar doença some”. (cuzes! rs)

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Após visitar o site da IMPD e constatar o marketing do vaqueiro. Direto para o Púlpito Cristão.

O ator George Clooney fala da importância do trabalho cristão na crise humanitária no Sudão

O ator George Clooney, que atuou na série “Onze Homens e um Segredo”, e que foi indicado ao Oscar de melhor ator este ano, está usando sua fama para denunciar recentes abusos de direitos humanos no Sudão, no continente africano.

Clooney voltou de uma viagem ao Sudão esta semana para documentar os casos de ataques com bombas, aldeias incendiadas e os assassinatos étnicos, incluindo uma população cristã, contra as pessoas que vivem perto da fronteira do Sul do Sudão.

Ele ressalta a importância do trabalho de grupos humanitários cristãos na prestação de cura e alívio das crises no país.

O ator está incentivando os legisladores no Capitólio (Centro Legislativo dos Estados Unidos) a aumentar a pressão sobre o norte, predominantemente muçulmano, para acabar com o que ele chama de ”crimes de guerra”.

Em uma entrevista à CBN News, Clooney disse que os ministérios cristãos desempenham um papel fundamental em ajudar aqueles que sofrem.

“Eles lideram o trabalho um monte de vezes aqui”, disse o ator. ”Quando estávamos em Darfur, muitas pessoas de fé trabalhavam muito duro para isso”.

“Então, de certa forma eu estou tentando honrar de qualquer  forma que eu posso no trabalho duro que eles fazem, porque eu sou um grande fã de todo o trabalho que está sendo feito”, acrescentou. ”E as pessoas realmente colocacam seus corações e almas nele”.

Clooney vai reunir-se quinta-feira com o presidente Obama e a secretária de Estado Hillary Clinton para discutir a atual crise humanitária no Sudão.

Fonte: Gospel+

Irmãos

Começamos hoje e esperamos vocês.

Programa:

Dia 16-03 – 6ª. Feira – 20 Hs.

Mensagem: Pr. Josué Martins.

Dia 17 – sábado

09:00 hs. e 20:00 hs.

Mensagem: Pr. Tinôco

Dia 18 – Domingo

09:00 hs. – Pr. Josué Martins

19:00 hs. – Pr. Josué Martins

Haverá a Conferência das crianças com Duda/Quezia.

Data – 16  18 de Março de 2012

Local – IPVO – Igreja Presbiteriana da Vila Operária – Av. Paiçandu, n. 32, Maringá – Paraná.

PAQTO – Prosseguir Até Que Todos Ouçam

Pr. Nivaldo Gois

 

Igreja Luterana apóia lei que permite igrejas a realizarem casamentos gays

A primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, anunciou que governo do país planeja que entre em vigor em 15 de junho uma nova lei que permitirá casamentos homossexuais nas igrejas do país. “Neste ano já poderemos ver os primeiros casais homossexuais se casarem em igrejas dinamarquesas”, afirmou a primeira-ministra, que já considera a aprovação da lei como certa, já que conta com amplo apoio dos congressistas.

Na Dinamarca não existe separação entre Estado e igreja, e há uma década casais homossexuais tem permissão para constituírem união civil. Pela lei dinamarquesa os casais gays podem, atualmente, receber uma espécie de bênção nas igrejas.

O governo liderado por Helle Thorning-Schmidt ganhou as eleições em setembro de 2010, e já havia anunciado sua intenção de permitir o casamento gay nas igrejas. A líder do governo afirmou ainda que considerou um passo “importante” e “natural” que na sociedade dinamarquesa “seja reconhecida a diferença e a igualdade dos indivíduos, independentemente de quem for”.

Segundo a agência EFE, a lei conta também com o apoio de grande parte da liderança da Igreja Luterana, que é a religião oficial do país. Segundo estimativa feita pelo presidente da Associação de Pastores Dinamarqueses, Per Bucholdt Andreasen, 70% dos ministros da Igreja Luterana está disposta a realizar casamentos homossexuais nos templos. Porém a lei provocou oposição por parte dos setores mais conservadores da Igreja Luterana no país.

A lei não tornará obrigatório que os líderes cristãos realizem os casamentos em detrimento de sua liberdade religiosa, já que permite que cada pastor possa decidir individualmente se celebrará ou não o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

A nova lei colocará a Dinamarca ao lado de outros países que já permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como Holanda, Espanha, Bélgica, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal e Islândia.

Fonte: Gospel+

Por Renato Vargens

Deus criou o  homem perfeito, todavia, devido ao pecado,  o homem foi expulso da presença de Deus tornando-se  assim escravo da sua própria iniquidade. Apesar de ainda termos traços da bondade do Senhor, sofremos as consequências do pecado original. Nossa natureza é má, perversa, e destituida da glória de Deus.

O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)

A Bíblia diagnostica o pecado como uma deformidade universal da natureza humana, deformidade que se manifesta em detalhes na vida de cada indivíduo. A doutrina reformada ensina que o homem é totalmente depravado e que necessita desesperadamente de salvação. O Apostolo Paulo ao escrever a igreja de Éfeso afirmou: “estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Efésios 2:1-3). Ora, segundo o ensino paulino toda pessoa não regenerada pelo Espírito Santo de Deus está espiritualmente morta, fazendo a vontade da carne, do mundo, além de viver uma vida absolutamente escravizada por Satanás.

Em outras palavras, isso significa que cada um de nós nasceu como um completo pecador. Nossa essência é pecadora, todo nosso ser é pecador, nossa mente, emoções, desejos, e até mesmo nossa constituição física está corrompida, controlada, e desfigurada pelo pecado e seus efeitos. Ninguém escapa desse veredicto. Nós somos totalmente depravados. Efésios 2:1 resume a doutrina da depravação total ao afirmar que os homens estão mortos em delitos e pecados.

À luz desta verdade sou obrigado a confessar que a condição humana não poderia ser pior. Lamentavelmente o pecado fez do homem um “monstro”. O ser humano é implacável, mal, perverso, violento, desobediente aos pais, avarento, mentiroso, homicida, caluniador, adultero, promiscuo, imoral, corrupto e muito mais.

Sinceramente não consigo entender o amor de Deus pela humanidade. O Senhor não seria injusto em condenar o homem ao inferno. Sem sombras de dúvidas somos merecedores da morte eterna. Todavia, Deus nos amou de tal maneira que enviou Jesus para morrer em nosso lugar.

Que amor é esse? Como pode um Deus perfeito, Santo e justo, sacrificar seu próprio Filho em favor de seres tão pecadores? Ah! Que graça maravilhosa!

Bendito seja o Senhor pelo seu imensurável amor!

Como sou grato pela graça! Foi por causa dela que criaturas horrorosas, pecadoras e desprovidas de bondade foram salvas.

Louvado seja o Senhor pela sua misericórdia, benignidade e graça! Louvado seja Cristo por ter morrido na cruz e nos reconcialido com Deus.

Verdadeiramente nós não temos mérito algum em nossa salvação.

Soli deo Gloria

***
Renato Vargens.

Quando todos achavam que o neopentecostalismo não tinha mais nada para inventar… aparece essa galera aí… o que dizer?!? #Vergonha!

Senador americano publica livro no qual afirma: “a Bíblia mostra que o aquecimento global é uma farsa”

O senador republicano James Inhofe é conhecido por defender a ideia de que o aquecimento global nada mais é que uma farsa. Para defender essa ideia o senador de Oklahoma publicou recentemente um livro intitulado “A Maior mentira: Como a conspiração do aquecimento global ameaça o seu futuro” (The Greatest Hoax: How the Global Warming Conspiracy Threatens Your Future).

Defendendo que sua teoria é uma “inspiração bíblica”, Inhofe afirma que a ideia de que a poluição feita pelo homem pode afetar o clima é “arrogante”, porque, como todos sabemos, só Deus pode afetar o clima. Para fundamentar sua teoria o senador cita Gênesis 8:22 que diz: “Enquanto a Terra durar sempre há de haver tempo de sementeiras e de colheitas, frio e calor, Inverno e Verão, tal como há dia e noite”. “A arrogância das pessoas nos faz pensar que nós, como seres humanos somos capazes de mudar o que está acontecendo com o clima é ultraje para mim”, enfatiza.

Segundo o care2, Inhofe é também um ferrenho crítico de evangélicos que lutam contra as alterações climáticas. O ex-vice-presidente da Associação Nacional de Evangélicos, Rich Cizik, é um dos líderes cristãos criticados pelo senador.

No site The Great Warming (O Grande Aquecimento) Cizik afirma: “A crise da mudança climática que acreditamos que esteja ocorrendo não é algo que podemos esperar dez anos, cinco anos, ate um ano, para lidar. A mudança climática é real e induzida pelo ser humano. Exorto uma ação imediata. E estamos dizendo que essa ação é baseada em uma visão bíblica do mundo. Esgotamos os nossos recursos, danificamos nosso mundo pela degradação ambiental, é uma ofensa contra Deus. Isso é o que diz as Escrituras. Portanto, se quisermos ser obediente às Escrituras, não há tempo para esperar, não há tempo para parar, não há tempo para deliberar”.

Inhofe interpreta essas afirmações acusando Cizik de ser um liberal secreto, que desistiu da “verdade sobre Deus pela mentira”.

Fonte: Gospel+

Pastor Ciro Zibordi critica Edir Macedo, R. R. Soares e Valdemiro Santiago: “não pregam o verdadeiro evangelho”

O pastor Ciro Sanches Zibordi publicou artigo em seu blog em que compara e crítica a teologia praticada por três grandes igrejas brasileiras, e seus respectivos líderes.

Referindo-se às igrejas Universal, Internacional da Graça e Mundial, Zibordi afirma que embora “conhecidas como evangélicas”, essas denominações “não têm pregado o verdadeiro Evangelho”.

Zibordi menciona a ligação que Edir Macedo, R. R. Soares e Valdemiro Santiago tem entre si, e diz que todos conseguiram muitos seguidores: “Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal. O segundo e o terceiro saíram da primeira. O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição. O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas… E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder”.

As críticas de Ciro Zibordi à mensagem bíblica pregada por eles são bastante pontuais, mencionando características de cada um: “Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho. A primeira prega o evangelho da prosperidade. A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas. E a terceira, o evangelho experiencialista e místico”, afirma o pastor assembleiano.

Ironizando os seguidores dessas igrejas, o pastor tipifica-os em três categorias de “interessereiros”: “Nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros. A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69)”, observa o pastor.

Confira abaixo, a íntegra do artigo “Quem está certo: o bispo universal, o missionário internacional ou o apóstolo mundial?” do pastor Ciro Zibordi:

Na atualidade, há três igrejas conhecidas como evangélicas que, apesar de terem Deus no nome, não têm pregado o verdadeiro Evangelho. Elas “arrastam” multidões. Pessoas se acotovelam para ouvir “outro evangelho”, e não o Evangelho (1 Co 15.1,2; 2 Co 11.3,4. Gl 1.6-12; 1 Tm 6.3,4).

Refiro-me a três grandes igrejas, cujos templos estão sempre lotados. A maior delas ainda não conquistou outros planetas, mas a sua meta é crescer em nível universal. A segunda maior também está em boa parte do globo terrestre; trata-se de uma igreja internacional. E a terceira também não deixa por menos. Conquanto menor do que as outras, já se considera mundial.

Estou falando de três líderes carismáticos, telepregadores muito bem-sucedidos em seus negócios. Os dois primeiros fundaram a primeira igreja, de abrangência universal. O segundo e o terceiro saíram da primeira. O mais rico (está entre os mais ricos do País!) tem um reino à sua disposição. O segundo mais rico é um milionário, quer dizer, um missionário cheio de graça, que prega, canta, conta piadas… E o terceiro vem suando bastante (a ponto de os fiéis recolherem o seu suor!) para demonstrar que a sua igreja tem muito poder.

Essas igrejas aparecem na mídia todos os dias e têm muitos seguidores — você pode ser um deles! —, mas não pregam, como já disse, o verdadeiro Evangelho. A primeira prega o evangelho da prosperidade. A segunda, o evangelho triunfalista, à base de confissões positivas. E a terceira, o evangelho experiencialista e místico.

Os auditórios dessas igrejas, em geral, são formados por três tipos de pessoas, nessa ordem: interesseiras que frequentam cultos prioritariamente para se tornarem empresárias ou saírem de uma crise financeira; interesseiras que vão aos cultos para receberem curas, bens materiais ou soluções de problemas; e interesseiras que frequentam os cultos para receberem milagres. Jesus também era seguido por multidões de interesseiros. A diferença é que Ele pregava a verdade, o que fazia com que muitos deixassem de segui-lo (Jo 6.60-69).

Bem, a primeira igreja, de abrangência universal, contraria o que diz a Bíbliaacerca do Reino de Deus, que “não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17), ao priorizar a prosperidade material. Deus faz prósperos os seus filhos (Sl 1; 23; 37), mas um crente que só pensa em dinheiro e bens materiais está longe de agradar ao Senhor Jesus (Mt 6.19-21; 1 Tm 6.9,20; Ef 5.5).

A segunda igreja, de abrangência internacional, não prioriza a graça do Senhor Jesus, posto que promove um culto antropocêntrico, centrado nas necessidades humanas. As pessoas não frequentam os cultos primeiramente para adorar ao Senhor, e sim para receberem bênçãos, como se Deus fosse aquele bom velhinho do Pólo Norte… Deus abençoa o seu povo, mas o nosso culto deve ser cristocêntrico, isto é, em adoração e louvor a Cristo (1 Co 1.22,23; 2.1-5). A oração modelo não começa com “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”, e sim: “Pai nosso que está nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9).

Finalmente, a terceira igreja, de abrangência mundial, apresenta um culto aos milagres. Tudo gira em torno de sinais, prodígios, curas… Há problema nisso? Claro que sim! O Senhor Jesus, quando andou na terra, ficou o tempo todo curando os enfermos e fazendo milagres? Não! Ele ensinava, pregava e curava, nessa ordem (Mt 4.23; 11.1). Ele ensinou mais que pregou; e pregou mais que curou. Além disso, pregar o Evangelho não é pregar milagres, pois estes são o efeito da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). Por isso, na hierarquização que Deus estabeleceu para os dons do Espírito, milagres e curas aparecem depois de apóstolos, profetas e doutores (1 Co 12.28).

Qual é o líder que está com a razão, visto que estão se digladiando há algum tempo? O bispo universal, que só prega a teologia da prosperidade, não fazendo jus à definição bíblica de Reino de Deus? Ou o missionário cheio de graça, conhecido em âmbito internacional? Ou ainda o apóstolo mundial que faz da pregação de milagres o seu carro-chefe, deixando de pregar o Evangelho pleno, composto de promessas, mandamentos e princípios?

Enquanto os aludidos bispo, missionário e apóstolo disputam para ver quem é o melhor, sigamos o Bom Pastor, o nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 10.11,27,28). Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6).

Amém?

Fonte: Gospel+

Convertido ao evangelho, ex-terrorista muçulmano conta que ouviu a voz de Deus: “Você é meu guerreiro”

Um ex-terrorista islâmico, convertido ao evangelho, está lançando um livro, intitulado “O Sangue do Cordeiro”, em que relata seu testemunho de vida e conversão.

Em entrevista à TV CBN, uma emissora de conteúdo cristão dos Estados Unidos, Kamal Saleem contou suas experiências como terrorista aliado de políticos como Saddam Hussein, ex-presidente iraquiano e Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Palestina, além de grupos terroristas, como a Irmandade Muçulmana.

Em seu testemunho, Saleem conta que quando era jovem, foi recrutado para estudar os Estados Unidos e ajudar a destruir o país de dentro de suas fronteiras.

Ao chegar aos Estados Unidos, Kamal Saleem acabou convertido ao evangelho e explicou na entrevista à CBN os ideais islâmicos que são usados para doutrinar os jovens muçulmanos e sobre os fatos mais marcantes de sua conversão. Ele relata que lembra de uma voz falando diretamente com ele: “Você é meu guerreiro, você não é o seu guerreiro”, dizia a voz, segundo Saleem, que contou ter respondido: “Meu Senhor, meu Senhor eu vou viver e morrer por você”. Kamal Saleem conta que para seu espanto, Deus respondeu dizendo que morrer para Ele, era “desnecessário”.

Atualemente, Saleem atua para alertar sobre as ameaças da Jihad Islâmica, conhecida como “guerra santa”, praticada pelos muçulmanos, e que motiva também os ataques terroristas.

Fonte: Gospel+

O que falar?!

1) Tá explicado! Aos 46 segundos a moça aparece armada com a briba de oração do Morri de Ceroulas. Eis a chave da vitória!

2) Ah, desculpa aí, é-vão-gélicos… essa música é um louvor. O grupo está adorando Deus e nós aqui, sem fazer nada, só criticando…

3) Se tiver estômago, assista depois do clipe, aos 4:16, uma explicação avançada do que é uma “patricinha de Gezuiz”.

4) #FALECI

 

Púlpito Cristão.

Mesmo com a repercursão mundial do caso de Yousef Nadarkhani, Irã fecha igrejas e prende cristãos

Em um momento em que a atenção mundial está voltada para o Irã, por causa da prisão do pastor Yousef Nadarkhani, as autoridades iranianas estão fechando “igrejas subterrâneas”, e prendendo líderes e membros dessas instituições cristãs. Além das igrejas consideradas clandestinas, o governo iraniano fechou cinco igrejas “oficiais”, ligadas às Assembleias de Deus.

Diversas cidades iranianas tem sido alvo da polícia religiosa, desde o Natal do ano passado. Na cidade de Esfahan as autoridades iranianas prenderam Giti Hakimpour, uma senhora de 78 anos. Na mesma cidade o pastor Hekmat Salimi, teve sua casa saqueada por agentes do governo que, além de o prenderem, confiscaram seu computador, livros e outros pertences.

Outro exemplo de cristão preso por causa de sua fé aconteceu na província de Kermanshah, onde Masoud Delijani, um ex-muçulmano convertido, foi condenado a três anos de prisão acusado de abandonar o islamismo, de fazer reuniões ilegais em sua casa e de evangelizar muçulmanos. Também em Kermanshah, 13 cristãos (incluindo algumas crianças) que se reuniam em um culto foram levados por agentes de segurança, sendo que três deles ainda permanecem presos.

De acordo com a Mohabat News as estimativas são de que em 2011, cerca de 70 cristãos foram presos. Em 2012, além de Assembleias de Deus, as igrejas presbiterianas, anglicanas e as pentecostais assírias têm sem sido alvo de constante pressão por parte do governo.

Leia o relato de Saman Kamvar, chefe da agência iraniana de notícias cristãs Mohabat News, sobre a situação:

“Os relatórios que temos de fontes dentro do país é que os cristãos foram forçados a fugir do Irã por causa do tratamento desumano e cruel do Estado. A pressão dos interrogatórios os intimida por horas, querendo que testemunhem contra os seus companheiros crentes. Eles os colocam em solitárias por longos períodos, pressionam física e mentalmente para fazê-los renunciar à sua fé e voltar ao islamismo.

Há evidências de ferimentos por torturas físicas, como chicotadas… Em um esforço para pressionar as famílias dos cristãos detidos, as autoridades pedem grandes quantidades de dinheiro como fiança… Recentemente houve relatos de que juízes ou interrogadores pediram que os familiares apresentem as escritura de suas casas como fiança para conseguir sua liberdade provisória…

Mesmo assim, o regime atual do Irã está observando um crescimento do cristianismo como nunca antes, especialmente de cristãos convertidos do islamismo”.

Fonte: Gospel+

Médico é investigado e será submetido a avaliação psicológica por dizer a paciente que só Jesus poderia curá-la

O médico britânico Richard Scott está sendo investigado pelo GMC (General Medical Council), que corresponde no Brasil ao Conselho Federal de Medicina, por causa de uma denúncia de que estaria realizando pregações religiosas em seu consultório.

A denúncia contra o médico partiu de uma mulher que teria levado sua filha de 24 anos para uma consulta com o Dr. Scott, e conta que durante a consulta ele orou pela moça e disse que o mal dela só Jesus podia curar. “Ele tentou empurrar a religião para a minha filha”, alegou a mulher.

O GMC convocou Scott para que se defenda da acusação e emitiu uma advertência para o médico, que se recusou a assiná-la. Ele afirmou que prefere depor sobre o assunto. Porém ele não poderá afirmar ter havido um mal entendido no caso, já que confirmou à imprensa que a religião poderia fazer mais pela paciente do que a medicina.

De acordo com a National Secular Society, o GMC irá submeter Scott a um teste de aptidão profissional e a uma avaliação para verificar se ele sofre de distúrbio mental. O médico corre o risco de ter o seu registro profissional cassado, e seu caso se agrava mais ainda, segundo Terry Sanderson, presidente da National Secular Society, pelo fato de que Scott dá atendimento com o dinheiro público, do Serviço Nacional de Saúde.

Scott se defende afirmando que nunca desacreditou a medicina e que aquela reclamação tinha sido a primeira em toda a sua carreira.

Fonte: Gospel+

Muçulmanos prometem erradicar Cristianismo na Nigéria

Um grupo de terroristas muçulmanos declarou guerra a todos os cristãos da região norte da Nigéria. De acordo com informações do site nigeriano Bikar Masr, o grupo jihadista Boko Haram prometeu erradicar o Cristianismo no país. De acordo com informações recentes vindas na Nigéria, o grupo está planejando novos ataques com objetivos de eliminar cristãos e judeus.

O representante do grupo de direitos humanos Preocupação Cristã Internacional, Jonathar Racho, mostrou-se muito preocupado com a atual situação dos cristãos no país, ele disse que a notícia é alarmante, e confirmou os rumores a respeito do grupo terrorista, “Os informes indicam que membros da Boko Haram recentemente declararam uma guerra aos cristãos no norte da Nigéria. O grupo prometeu erradicar os cristãos de certas áreas da Nigéria”.

O grupo Boko Haram, é o responsável por uma onda de atentados que vêm acontecendo na Nigéria desde o final do ano passado, causando mais de 100 mortes. Conforme informações do serviço de imprensa do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, mais de 100 crianças fugiram da Nigéria para o Chad, tentando escapar dos ataques violentos do grupo. Além de matar pessoas, o Boko Haram já queimou várias escolas na região.

O grupo terrorista está entre os suspeitos de ter planejado e executado o atentado contra uma igreja cirstã no último domingo, quando um suicida lançou um carro cheio de explosivos contra uma igreja, que fica em Jos, no centro do país, deixando 10 mortos.

Fonte: Gospel+

“Indiana Jones da arqueologia bíblica” expõe em museu a maior coleção de artefatos bíblicos do mundo

Um colecionador considerado “o Indiana Jones da arqueologia bíblica” ajudou a acumular a maior coleção privada do mundo de textos bíblicos e artefatos, que estão em uma turnê mundial e serão expostas no museu não-sectário (sem posição religiosa) da Bíblia.

O arqueólogo Scott Carroll pessoalmente inspecionou, estudou e comprou quase 50.000 papiros bíblicos antigos, textos e artefatos desde novembro de 2009, quando foi contratado pela Coleção verde, um grupo comercial de produtos artesanais.

Entre os destaques da coleção está uma das maiores coleções particulares de manuscritos do Mar Morto: 4.000 torás judeus, raros manuscritos iluminados, tratos antigos e bíblias pertencentes a Martin Luther  e a maior coleção do hemisfério ocidental de tabuletas cuneiformes, uma forma primitiva de escrita.

Este mês, a Coleção Verde estará mostrando a sua exposição ao Vaticano, com 152 artefatos exibidos contextualmente em configurações que vão desde recriações das cavernas de Qumran, onde manuscritos do Mar Morto foram descobertos  até a escavação de uma cidade romana.

“Algumas pessoas, quando pensam na Bíblia, acham que é um livro divisionário. Mas, na verdade, é um tipo de base que unifica os judeus, católicos, ortodoxos e protestantes em terreno comum”, disse Carroll, que detém um mestrado em história da igreja pela universidade Trinity Evangelical Divinity, em Illinois, Estados Unidos. ”Parecia-me que ter uma exposição que celebra essas coisas que eles têm em comum, ao invés de as coisas que os dividem, seria extremamente positivo.”

A coleção está crescendo, mas ele ainda não encontrou um local permanente , e os planos são de construir um museu onde serão exibidos gratuitamente para o público e ajudar as pessoas a aprender e serem inspiradas pela história da Bíblia.

Fonte: Gospel+

Após assistirem a filme gospel, mil policiais se convertem ao evangelho

Um filme cristão intitulado “Corageous” (“Corajoso”, em tradução livre para o português) fez grande sucesso nos cinemas dos Estados Unidos através do boca a boca.

Produzido pela Igreja Batista de Sherwood, responsável por outros filmes de grande sucesso entre os cristãos, como “A Prova de Fogo”, “Desafiando Gigantes” e “A Virada”, o longa-metragem apresenta um policial que se empenha demais em seu trabalho, mas acaba deixando a vida familiar de lado, perdendo o crescimento dos filhos. Em meio a crise, sua filha morre de maneira inesperada e com isso, ele busca um reencontro com Deus e com a família.

No norte dos Estados Unidos, o filme alcançou o topo da lista de filmes mais assistidos, e isso, fez com o filme ganhasse notoriedade entre o público, principalmente policiais que eram levados ao cinema através de uma campanha de incentivo chamada “Dê um ingresso a um policial”, criada por um ministério internacional baseado na Califórnia, conhecido como “Code 3”.

O intuito era que ao assistir ao filme, os policiais passassem a fazer uma melhor aplicação das leis no dia a dia de serviço. “Após as primeiras seis semanas do lançamento do filme nos cinemas, alcançou o 1º lugar em bilheteria em todo o Norte dos Estados Unidos. O objetivo era apenas promover o filme para ajudar na aplicação da lei”, relata o responsável pelo ministério “Code 3”, Rob Jaron Carter.

Porém, o sucesso alcançado pelo filme fez com que missionários norte-americanos o usassem como estratégia de evangelização. Nas Filipinas, onde o filme foi exibido numa sessão exclusiva para policiais, a história comoveu vários deles: “Nós mostramos o filme para cerca de 4.000 oficiais e vimos quase 1.000 se apresentarem para receber a Cristo como Senhor e Salvador, em resposta ao filme”, relata Carter.

Agora, as igrejas locais estão recebendo os novos convertidos e fazendo um acompanhamento individual. “Eles estão agora a trabalhar com as igrejas locais em Manila para continuar as exibições”, conta Carter, que espera alcançar ainda mais pessoas com o filme.

Assista abaixo, ao trailer do filme. Para ativar a legenda, clique no botão CC, no canto inferior direito:

Fonte: Gospel+


Por Antognoni Misael

No reino de Deus aquele que quer ser o maior torne-se menor [Marcos 10:44]. Sendo assim, observando a música dita evangélica, não como adoração e louvor em seu fim, mas como meio, vejo algumas distorções colossais entre o chamado sucesso à luz da Bíblia e “$uce$$o Gospel”:

– Sucesso seria não pensar em $uce$$o. Mas buscando em primeiro lugar o reino, e compreendendo que o Senhor há de suprir toda necessidade do músico cristão.

– Sucesso seria oferecer a música a Deus com toda excelência e criatividade, mesmo que isso lhe faça renunciar a sugerida “fórmula de mercado”, tentadora para quem quer $uce$$o.

– Sucesso seria compreender que a quantidade de público não significa nada diante de Deus, visto que se Deus lhe quer cantando em uma congregação com 20 irmãos, não adianta sonhar com 20.000 aos seus pés. (Tem coisa melhor do que ser visto e aceito por Deus?)

– Sucesso seria se enxergar como miserável pecador, porém usado como instrumento de Deus para levar a Palavra dEle através da canção.

– Sucesso seria poder cantar juntos com os irmãos, e após o culto (Show) não ter que sair pela culatra às pressas temendo os frenéticos fãs aos gritos de idolatria: “lindo” ou “você é maravilhosa”!

– Sucesso seria amar o lugar social e cultural cujo Deus o inseriu, e através da música lutar para conversão da cultura à Ele. (Infelizmente ainda vejo sonhadores advindos do sucesso no mundo na ânsia de estourar como cantor gospel nas rádios e Tv’s dos grandes centros. Se estes cantores focassem no local em que foram colocados por Deus ao invés de rádios, e TV’s, certamente a missão cultural evangelho seria vivida em experiência pessoal e o nome de Jesus Glorificado)

– Sucesso seria poder gravar alguns CD’s pensando em abençoar pessoas, sem apego a fama, sem assessoria comercial, mas de corpo e de coração.

– Sucesso seria terminar a vida e mesmo notando que poucos ouviram suas canções, alegrar-se no Senhor por uma alma salva através da Palavra cantada. (Uma alma salva vale mais que milhões de “crentes” pulando no show de Gezuiz! Portanto acredite naquele irmãozinho que canta Verdades com seu simples violão – Deus pode estar aprovando sua adoração e reprovando a casa de Show lotada em nome dEle!!)

– Sucesso seria poder cantar perseverando na doutrina como fazia a Igreja Primitiva, e não sofrendo vexames com frases antropocêntricas e esquisitas. (Os Salmos nos ensinam muito bem, além da criatividade, o lugar de Deus e o lugar do homem na adoração)

– Sucesso seria não se deixar virar um astro, mas tornar-se a cada dia um missionário.

– Sucesso seria cantar e ver pessoas quebrantadas ao perceberem a grandeza de Deus e o quão pecadoras são, e não, surpreendê-las com chavões e frenesis típicos de um carnaval fora de época.

– Sucesso seria não aceitar a glória para si, mas se despir do personagem, do alto contrato, dos inadmissíveis lucros. (Isso me faz lembrar um episódio verídico vivido numa cidade do sertão da Paraíba onde um dito cujo exigiu o pagamento antes do show e além disso descumpriu a própria cláusula que assinou ao trazer um grudo reduzido e cobrar por um número maior)

– Sucesso seria escolher um caminho estreito e apertado cujas canções cantem as Escrituras e não as experiências. (Este caminho parece não agradar ao povão, aliás cantar “Quem tem posto a mão no arado não pode mais olhar atrás” é “menos” empolgante do que pular e dizer “Apaixonadoo, Apaixonadoo”!!)

– Sucesso seria aproveitar as raras oportunidades oferecidas por canais televisivos para dizer ao povo que eles são pecadores, e que se não reconhecerem Cristo como único e suficiente Salvador, irão para o inferno. (Vi como uma vergonha as recentes aparições dos evangélicos na TV; não vi nada de criativo nem tampouco de verdadeiro. Enquanto um apresentador famoso dizia: “milhares de fãs comparecem ao festival para verem seus ícones da música gospel” eu ratificava em mim: “eles não estão entendendo nada”, e profundamente me envergonhava)

– Sucesso seria morrer pra si, e mostrar com a vida e com sua música que Cristo vive em si.

A grande verdade é que de muitos anos acompanhando (por vezes de perto) este mundo da música evangélica, confesso que já vi de tudo. Paguei caro (e não errarei de novo!) pra ver quem me trouxesse um show super emotivo, mas vazio, e vi de graça quem me falasse e cantasse a Graça de Deus e o Evangelho de Jesus. Não tenho dúvidas: têm muitos fazendo $uce$$o, mas outros, que pela graça de Deus, entenderam que em Cristo sucesso é ser pequenino, humilde, simples, usando da mais bela e pura forma a sua arte a serviço do Reino.

Que Deus nos dê misericórdia para que sejamos menores em Seu reino. “É necessário que Ele cresça e que eu diminua”. [João 3:30]

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Antognoni Misael é editor do Arte de Chocar e agora também faz parte da equipe de edição do Púlpito Cristão. Está cansado da pobreza teológica, poética, estrutural e instrumental da ‘thurma’ do $uce$$o.

Por Jonas Ayres

Por durante quarenta dias, Jesus se absteve de comida material para que pudesse desfrutar ainda mais do banquete espiritual do Pai Celeste. Então, quando já estava pleno de recursos espirituais, e fortalecido, Deus Pai permite que o Maligno venha até ele com três grandes tentações – tentações estas que Jesus certamente já havia enfrentado mais de uma vez e que iria ter que enfrentar novamente ao longo de seu ministério terrestre. Entretanto, estas não foram somente tentações a nível individual; eram tentações que dariam a Jesus acesso às três instituições poderosas de seus dias – a econômica, a religiosa e a política.

A primeira tentação e a Tentação Econômica que consistia em fazer com que Jesus transformasse pedras em pães (Mt 4:1-4). O objetivo ia além de saciar sua fome; a tentação era fazer com que Jesus se tornasse uma espécie de padeiro milagroso que proveria “pão” para as massas sempre que esta a desejasse no futuro próximo. Mas Jesus sabiamente rejeitou a ideia de viver somente de pão. “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que vem da boca de Deus” (Mt. 4:4). Jesus reitera isso também no Evangelho de João, onde deixa claro que devemos trabalhar por outro tipo de alimento (Jo 6:26-27).

A segunda tentação e a Tentação Religiosa que consistia em fazer com que Jesus pulasse do pináculo do templo e, ao ser carregado por anjos em queda livre até o solo, tomasse posse da liderança religiosa de sua época, um verdadeiro espetáculo tipo “Cirque du Soleil”. Recebendo assim, uma espécie de aprovação divina publica dentro dos limites sagrados do templo que certamente lhe garantiriam o apoio unanime da hierarquia sacerdotal. Mas Jesus discerniu a tentação e confrontou a corrupção de forma direta a religião institucionalizada – não somente no deserto como ao longo de seu ministério, não que fosse contra a instituição, nem ao templo, pois foi o próprio SENHOR que os institui, mas sempre que ela se tornou idólatra ou oprimia a seus seguidores com doutrinas e fardos de homens Ele denunciava. Jesus estava consciente de todos os erros religiosos de seu tempo e os confrontou, assim também devemos fazê-lo (Mateus 23:13-36).

A terceira e última tentação foi a Tentação Política, era a promessa de obter “todos os reinos do mundo e sua gloria e fama” em troca da alma de Jesus (Mat. 4:8-10). Esta tentação representava a possibilidade de um poder político a nível global – não apenas por meio da força de exercito de sua época, mas também por meio da fama e prestígio de se sentar no trono mais alto em influência e status do mundo. Ser um “George Busch” em sua época.

Esta tentação viria ao encontro das perspectivas messiânicas daqueles dias, por um Salvador que derrubaria a opressão política dos romanos com seus altíssimos tributos. Mas Jesus sabia que subjugar e oprimir não são a maneira de Deus no Novo Testamento. Ele rejeitou as três Tentações porque planejava demonstrar um novo tipo de poder, uma nova maneira de liderar. Servir, sofrer, morrer – estas eram as formas messiânicas de poder que Jesus se utilizava.

Jesus Cristo rechaçou a esperança popular judaica por um Messias que se dedicaria a alimentar os pobres, que usaria seus milagres para ganhar aceitação e que destronaria regimes opressores. Ele rejeitou as essas Três Tentações: a exploração econômica, a manipulação religiosa e a opressão política.

É curioso observar como, ao longo da história, a Igreja sempre sucumbe a pelo menos uma destas Três Tentações de tempos em tempos.

Tentação Econômica faz com que a Igreja viva unicamente em função de atender as necessidades dos homens e o Evangelho a “La Carte”. Seu evangelho é antropocêntrico e minimalista, voltado unicamente para o bem estar do ser humano, o chamo de Hedo-evangelho (evangelho hedonista). Este evangelho se manifesta ora por meio da Teologia da Prosperidade ora pelo chamado “evangelho social”, com a diferença de que a primeira vertente transforma a Igreja em um Show Business e a segunda em uma militância social meramente humanista. Arrependimento, conversão, novo nascimento, viver em santidade e a realidade do inferno são temas raramente falados.

Tentação Religiosa é o espírito da política eclesiástica. Líderes influenciados por este espírito deixam de lavar os pés dos santos para lamber botas de seus membros mais abastados, em busca de aceitação, prestígio e reconhecimento. Pastores que se desviam de seu chamado inicial de servir os pequeninos e se tornaram “empreendedores do reino”, não sabemos qual reino. Tornaram-se narcisistas eclesiásticos e amantes da fama. Diferentes da outra ora princesa Diana, morreriam por não serem fotografados pelos paparazzis da fé.

Tentação Política faz com que a Igreja troque o pano de saco pelo colarinho branco, se envolvendo com os poderes deste mundo em troca de favores. Ao invés de influenciar a sociedade de baixo para cima com demonstrações simples de amor, serviço e santidade, a Igreja se vende a um partido ou ideologia política na tentativa de influenciar a sociedade de cima para baixo, por meio de poder e influência política. A história esta ai para provar que agir assim não traz resultados, o “sal não salga mais” e a sociedade esta cada vez mais paga. Para mim a igreja não pode ser apolítica, mas para se manter pura deve ser apartidária. Objetivo e a implantação do Reino, novos céus e nova terra onde se habitarão a retidão e justiça para sempre!

Que Deus nos ajude e nos livre destas Três Tentações é minha humilde oração!

Soli Deo Gloria!

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Jonas Ayres, é pastor e colunista no NAPEC.

São os deuses-pagãos que dependem de sacrifícios…

Por Gutierres Siqueira

“O que buscamos quando buscamos a Deus?” [Agostinho de Hipona]

Orações, preces, sacrifícios, adoração, lamentações… Não há nada que possamos fazer para deixar Deus impressionado. Não há nada que “mova o braço de Deus”. Deus não é um ídolo-pagão alimentado por sacrifícios e agrados. Deus de nada necessita, absolutamente nada. É necessário repetir: a nossa bênção não depende daquilo que fazemos, mas sim da misericórdia e bondade do Senhor.

Mas a Bíblia não está cheia de advertências do tipo “faça isso e terás aquilo”? É verdade, mas aí não está toda a verdade. Em uma leitura apressada e superficial das Escrituras temos a impressão que a relação com Deus é uma espécie de “causa e efeito”. O Livro de Jó, talvez o manuscrito mais velho do Antigo Testamento, já mostra que a relação com Deus não é mercantil, ou seja, não é simples “toma lá, dá cá”.

Jó era justo. Quem assim testemunhou foi o próprio Deus, mas ainda assim Jó sofreu as maiores dores e privações que um homem pode suportar. Não é à toa que os promotores do “Evangelho da Prosperidade” tentam a todo custo desqualificar a Jó. À semelhança dos amigos de Jó, os pregadores da prosperidade não compreendem como alguém justo pode sofrer tanto! Eles pensam: “Deve ter algum pecado escondido”!  Ao pensar assim desprezar a realidade que o justo (aliás, o justificado) pode sofrer! Ora, pelos menos os amigos de Jó não conheceram a história de Cristo, mas os pregadores da prosperidade desprezam a sacrifício do Senhor.

Asafe lamentou a prosperidade dos ímpios (cf. Salmo 73) e outros tantos servos de Deus sofreram barbaridades, mesmo sendo homens “dos quais o mundo não era digno” (Hebreus 11.38). Como alguém que diz ler as Sagradas Escrituras pode se escandalizar com a frase verdadeira de Larry Crabb, que disse: “Nossa maldade não é um empecilho para a bênção, assim como nossa bondade não é condição para sermos abençoados”.

Não se deve orar, adorar, louvar ou lamentar em busca de uma recompensa, mas sim movidos pelo amor ao Senhor. Quão vã é a atitude daqueles que confundem o Deus Todo-Poderoso com um ídolo-pagão “comprado” com uma prece automatizada. Quem confunde Deus com um ídolo nada entendeu sobre a graça divina.

A pergunta de Agostinho, que abre este texto, nos leva a uma profunda reflexão. O que buscamos quando buscamos a Deus? Autossatisfação, bênçãos e mais bênçãos, uma vaga no céu, segurança e prosperidade material? Quão pobre isso é! Ou estamos buscando a Ele porque o amamos e queremos desfrutar de sua companhia? Quão excelente isso é! Que o Senhor nos dê graça!

A Bíblia chama Deus de pai, amigo, noivo e senhor, mas nunca chama de comerciante. Infelizmente, Deus é pregado como um trocador de mercadorias e não como aquilo que Ele é: Pai, Amigo, Noivo e Senhor.

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Gutierres Siqueira é editor do blog Teologia Pentecostal.

Por Jonas Madureira

“Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir” (Lc 15.1)

É inegável que o cristianismo contemporâneo vive a crise da relevância. Os novos críticos do cristianismo não se cansam de dizer que o discurso dos cristãos cheira naftalina, é tão antiquado, fora de moda e irrelevante. Para ilustrar esse fato, lembro-me de que, há poucos dias, um colega da USP, sabendo que sou cristão, se aproximou de mim e, sem rodeios, perguntou-me: “Por que muitos evangélicos falam tão esquisito? Eles chamam uns aos outros de varão e varoa! Abusam dos arcaísmos! Usam expressões tão ultrapassadas que às vezes me sinto nos dias de Olavo Bilac!” Dureza, não?! Expliquei que muitas das versões bíblicas que as pessoas leem são muito antigas, e, por esse motivo, acabam trazendo o vocabulário delas para o dia a dia. “Que bizarro!”, disse meu colega. E incomodado com isso, perguntei: “Por que bizarro?”. Ele prontamente me respondeu: “Porque isso assusta qualquer um! É uma linguagem muito distante da realidade!”. Nessa hora, infelizmente, tive que concordar com ele. Nossa linguagem, às vezes, é tão descontextualizada que, em vez de atrair, assusta os publicanos e pecadores de nossos dias.

O que acho mais interessante no texto de Lucas 15 é o fato de que os publicanos e pecadores não se aproximaram de Jesus para pedir um milagre, uma bênção. Pelo contrário, se aproximaram dele só para ouvi-lo. Isso aconteceu porque a pregação de Jesus era empolgante, o Mestre era verdadeiramente relevante. Veja a bela imagem que Lucas nos oferece: o Filho de Deus, sentado à mesa com publicanos e pecadores, completamente atraídos pelo seu discurso. Ou seja, Lucas mostrou que Jesus era interessante não apenas por causa dos milagres que fazia, mas principalmente por causa de seu pensamento, de sua capacidade de ler o coração dos homens e de expor os desígnios de Deus, com ousadia, sabedoria e relevância.

Ouvindo algumas pregações aqui e acolá, em canais de TV e em igrejas, percebo que muitos dos discursos e pregações de nossos dias estão muito distantes de ser comparados às pregações empolgantes de Jesus. Acredito que uma das razões seja a nossa incapacidade de ler nosso tempo, agravada pela pobreza de nossa leitura dos desígnios de Deus, expressos nas Escrituras. Quando digo “ler nosso tempo”, digo “ler as pessoas de nossos dias”. Jesus entendia o homem de seu tempo como ninguém. Ele compreendia as questões que o homem de seu tempo fazia e, por isso, respondia de forma relevante aos publicanos e pecadores de seu tempo.

Em contrapartida, nossa leitura do varão hodierno — ops! do homem de hoje! — é vergonhosa. Não entendemos seus pensamentos, não entendemos suas questões. Às vezes, tenho a impressão de que a maioria de nós está falando para homens do século XIX, e não só com uma linguagem oitocentista, mas — o que é pior ainda — usando uma lógica e um tipo de reflexão e postura intelectual que é típico do universo espiritual oitocentista.

A verdade é que alguns sermões de hoje se tornam irrelevantes porque apenas respondem às perguntas que o homem do século XIX fazia. São sermões tão distantes do século XXI, que dão sono! Cá para nós, às vezes me pergunto se isso acontece por causa do delay de publicações das obras teológicas oitocentistas, que são publicadas hoje em dia como “grandes lançamentos do ano”. Sinceramente, não sei. O que sei é que, se queremos proclamar o reino de Deus para o nosso tempo, temos de nos livrar de nossas lentes oitocentistas. Precisamos ler o homem de nossos dias, com lentes apropriadas para o século XXI.

O homem de hoje é um homem sem transcendente, ou melhor, um homem deslumbrado com o imanente, que passa a ser tomado como se fosse transcendente. Em outras palavras, alguém que trocou a adoração a Deus pela veneração ao carro do ano, ao último modelo de celular, de notebook, de TV e por aí vai. Por isso, as megaigrejas estão tão cheias. E garanto que não é pela relevância do discurso, mas pela exploração da angústia do homem moderno. Este vai à igreja não mais para simplesmente adorar, mas para clamar a Deus por um carro novo, uma casa maior, mais dinheiro, mais sucesso, mais poder. A tara por essas bênçãos materiais mostra o quanto somos niilistas, vazios, sem um sentido ulterior para vida, que seja superior a tudo o que está preso ao tempo e ao espaço.

Não precisamos de sermões que alimentem nossa angústia niilista. Precisamos de sermões que nos conscientizem de nossa real situação. Sermões que revelem as novas faces de nossas depravações e desesperos. Sermões que sejam resultado de uma exegese bíblica cuidadosa e contextualizada, e, ao mesmo tempo, conscientes de que nossa inteligência e compreensão devem ser submetidas à luz do Espírito, o único que nos permite ver o Jesus supracultural, supratemporal, preexistente, Filho de Deus, Senhor do tempo, da história, da terra e do céu. Sermões que nos sirvam como espelhos para mostrar a face sofrida e angustiada de nosso coração, tão longe da busca pelo transcendente e tão entregue à busca exacerbada por bens transitórios. Só assim haverá conversão genuína, adoração verdadeira, pregação relevante. Só assim publicanos e pecadores de nosso tempo deixarão de se assustar com esse nosso esquisito jeito oitocentista de ser, e se aproximarão de nós para conhecer o Jesus do século XXI, que, paradoxalmente, em nada deve ser menos atraente do que o Jesus do século I.

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Jonas Madureira é filósofo, teólogo, professor e  editor das Edições Vida Nova.